segunda-feira, 23 de junho de 2014

Semana de Vela de Monotipos de Ilhabela

Anote na agenda: de 4 a 6 de julho de 2014 será realizada a Semana de Vela de Monotipos de Ilhabela.

Classes convidadas: Star, Laser Standart, Laser Radial Feminino, Laser 4.7, Laser Radial Masculino, Snipe, Hobie Cat 16, Optimist, Holder, 420, Byte, Day Sailer, Fórmula Windsurf, Fórmula, Kitesurf, Tornado, Nacra 20, Dingue, Hobie Cat 14, Open Bic, A-Class, Finn e Windsurf Slalon.

Classe especialmente convidada: Oceano Bico de Proa A, B e C.

Mais informações:

terça-feira, 17 de junho de 2014

Resultados da Regata Batalha do Riachuelo

Com a participação de mais de 40 veleiros das classes oceano e monotipos, foram disputadas simultaneamente neste sábado 14 de junho na baia de Santos a 5ª etapa do Circuito Santista de Vela e a Regata Batalha do Riachuelo, comemorando o 149º aniversário da data mais importante da Marinha do Brasil.

Com a organização da Diretoria de Vela do Clube Internacional de Regatas e apoio da SOAMAR - Sociedade Amigos da Marinha, Marinha do Brasil e Iate Clube de Santos, a regata contou com o acompanhamento do “Navio Patrulha Gurupá “ do “Aviso Patrulha Espadarte” da Lancha Cavala da Marinha do Brasil e a participação do núcleo de Praia Grande do Projeto Navega São Paulo que proporciona a 600 alunos da rede pública de ensino a iniciação nos esportes náuticos.

Após a Regata os velejadores foram recebidos com um churrasco na sede náutica do CIR onde foi realizada a premiação que contou com a presença do Comandante do 8º Distrito Naval Vice-Almirante Lizeo Zampronio, Capitão dos Portos de São Paulo Capitão de Mar e Guerra Ricardo Gomes, os Presidentes da SOAMAR João Bala, do Clube Internacional de Regatas Vidal Sion além de diretores das duas Associações.

Durante a premiação foi feita uma homenagem póstuma ao velejador e associado do CIR Paulo Cezar Parri falecido no mês de maio.

A expressiva participação dos velejadores, assim como o apoio da Marinha do Brasil, ressaltam a importância da preservação da cultura náutica na cidade que sedia o maior e mais importante porto da América Latina.

VELEIROS DE OCEANO
IRC
RGS A
RGS B
RGS CRUISER
1º  Ruda
2º H3+PF
3º Mandinga
1º Inti
2º Atlântica
3º Pelayo
1º Aloha
2º Candão
3º Cooperação
1º Chrispin
2º CIAO
3º Grazina

VELEIROS MONOTIPOS
CLASSE DINGUE
1º Ruan Ferreira e Isaias Meneses
2º Max Gondo e Mariana Silva
3º Rafael Soares e Lendro Maez
CLASSE OPEN BIC1º Allan Willian
2º Guilherme Menezes
CLASSE LASER1º Guilherme Souza
2º Sidney Moura
CLASSE HOLDER 12
1º João Luciano
2º Ledson Santana
3º João Miranda
CLASSE ABERTA1º Adagamos Sartini
2º Leandro Sanches e Marcos Sanches

Veja a súmula e resultados acumulados em http://shownautica.com.br/5etapa/5etapa.html

Zé Carlos - Chrispin
Diretor de Vela do Clube Internacional de Regatas

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Regata Batalha do Riachuelo

Dia 14 de junho ocorre a Regata Batalha do Riachuelo para veleiros monotipos e oceano. Para os veleiros de oceano, a regata faz parte da 5ª Etapa do Circuito Santista de Vela de Oceano.

As classes convidada são:
  • Oceano: IRC, RGS, RGS CRUISER, veleiros de oceano e clássicos sem medição. 
  • Monotipos: Snipe, Dingue, Holder, Laser, Open Bic e aberta.

A regata é em homenagem à Marinha do Brasil pelos 149 anos da sua participação na Batalha do Riachuelo.

Realização:
  • SOAMAR Sociedade Amigos da Marinha 
  • CIR - Clube Internacional de Regatas 

Apoio:
  • Capitania dos Portos de São Paulo; 
  • Iate Clube de Santos; 
  • FEVESP; 
  • Projeto Navega São Paulo de Praia Grande

          


quarta-feira, 4 de junho de 2014

5ª Etapa do Circuito Santista de Vela de Oceano

Dia 14 de junho ocorre a 5ª Etapa do Circuito Santista de Vela de Oceano. A regata será em homenagem à Marinha do Brasil pelos 149 anos da sua participação na Batalha do Riachuelo.



segunda-feira, 2 de junho de 2014

Veleiro Pangaea quase abalroado por navio no Canal do Porto de Santos (atualização).

Dia 29 de maio, o veleiro Pangaea quase foi abalroado pelo navio de carga holandês Alexandergracht no Canal do Porto de Santos, nas proximidades do Aquário Municipal.


O veleiro Pangaea está realizando a circum-navegação da terra, com duração prevista de 4 anos em diferentes terrenos, incluindo montanha, deserto, mar e neve ártica . Veja mais informações na reportagem do jornal on-line Almanáutica (http://almanautica.wordpress.com/2013/12/04/palestra-gratuita-na-marina-da-gloria/). O veleiro possui 114 pés (35 metros), tendo sido construído totalmente em alumínio pelo estaleiro brasileiro Oficina Naval, de Thierry Stump (http://www.tecnologiademateriais.com.br/consultas_tm/pdf/pr61/24-25.pdf).

Foi por muito pouco que não ocorreu o abalroamento. Navios geralmente possuem grandes restrições de manobra em canais porque são obrigados a navegar por um canal estreito devido ao seu calado e porque possuem muita inércia, que impede a diminuição ou aumento da velocidade e dificulta a mudança da sua direção de forma rápida. Felizmente o navio era de pequeno porte o que permitiu a manobra de evasão.

Diferentemente do que foi noticiado na reportagem, o veleiro Pangaea não aparentava estar com alguma restrição de governo, pelo contrário, navegava normalmente dentro dos limites do canal.


Existem regras internacionais que determinam a preferência das embarcações na navegação. Particularmente, o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM) trata especificamente deste tema. Existem algumas seções desta norma que se aplicam à situação como a "Regra 9 - Canais Estreitos", a "Regra 13 - Ultrapassagem" e a "Regra 18 - Responsabilidade entre embarcações". Estas regras levam em conta, inclusive, o tamanho da embarcação (se maior ou menor que 20 metros) e embarcações com capacidade de manobra restrita . De quem era efetivamente a preferência nesta situação? Teria sido o comandante do navio imprudente em se aproximar tanto do veleiro?

Tanto a tentativa de ultrapassagem (realizada pelo navio), quanto uma eventual situação de emergência ou de limitação de manobra (da parte do veleiro) devem ser avisadas, podendo o comandante da embarcação fazer uso de diversos meios previstos nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAN): através de canais de rádio de emergência com frequência pré-definida (VHF canal 16 ou HF SSB 4.125 kHz ) e sinais sonoros. No vídeo não é possível determinar se foram empregados meios para aviso destas situações. Porém, relatos de testemunhas indicam que o navio vinha apitando desde o pier Edgar Perdigão.

domingo, 1 de junho de 2014

Normas de navegação

As principais normas de navegação aplicáveis á navegação de esporte e recreio na região da Baixada Santista são:
  • NORMAM - Normas da Autoridade Marítima
    • NORMAM 03 - Normas da Autoridade Marítima para Amadores, Embarcações de Esporte e/ou Recreio e para Cadastramento e Funcionamento das Marinas, Clubes e Entidades Desportivas Náuticas
    • NORMAM 17 - Normas da Autoridade Marítima para Auxílios à Navegação
  • RIPEAM - Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar
  • NPCP SP - Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos - São Paulo
    • Capítulo 3 - Entrada, permanência e saída do porto, praticagem, serviço de rebocadores, segurança, mio ambiente e fiscalização por autoridades nacionais
    • Capítulo 4 - Restrições operacionais, plataformas e boias de grande porte e diversos
O Capítulo 4 da NPCP SP apresenta em algumas restrições de navegação e fundeio:
  • 2) Não é permitido o tráfego nem o fundeio de embarcações, nas proximidades das fortificações militares de Itaipú e Guarujá (Forte de Itaipú e Forte dos Andradas), devendo todas as embarcações guardarem um afastamento mínimo de 200m nas vizinhanças dos morros de Itaipú e Munduba.
  • 3) Não é permitido ofundeio de qualquer embarcação, na área compreendida entre os 100m de cada lado das cabeceiras dos flutuantes ou terminais dos ferry-boats (balsas), em Santos, Guarujá e Vicente de Carvalho. 

Navio se desvia de veleiro no canal do porto de Santos.

FONTE: Jornal A Tribuna On-line (www.atribuna.com.br), reportatgem  "Imagens registram quase colisão entre navio e veleiro" (http://www.atribuna.com.br/porto-mar/imagens-registram-quase-colis%C3%A3o-entre-navio-e-veleiro-1.382849).

Um grande veleiro visitante na região de Santos quase foi abarroado por um pequeno navio no Canal do Porto de Santos (próximo ao Aquário Municipal). 

Foi por muito pouco que não ocorreu o abarroamento das duas embarcações. Navios geralmente possuem grandes restrições de manobra em canais porque são obrigados a navegar por um canal estreito devido ao seu calado e porque possuem muita inércia, que impede a diminuição ou aumento da velocidade e dificulta a mudança da sua direção de forma rápida. Felizmente o navio era de pequeno porte o que permitiu a manobra de evasão.

Existem regras internacionais que determinam a preferência das embarcações na navegação. Particularmente, o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM) trata especificamente deste tema. Existem algumas seções desta norma que se aplicam à situação como a "Regra 9 - Canais Estreitos" e a "Regra 13 - Ultrapassagem". Estas regras levam em conta, inclusive, o tamanho da embarcação (se maior ou menor que 20 metros). Teria a embarcação alcançada mais que 20 metros? De quem era efetivamente a preferência nesta situação?

Tanto a situação de ultrapassagem quanto a situação de emergência ou de limitação de manobra devem ser avisadas, podendo o comandante da embarcação fazer uso de diversos meios previstos nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAN): através de canais de rádio de emergência com frequência pré-definida (VHF canal 16 ou HF SSB 4.125 kHz ) e sinais sonoros. No vídeo não é possível determinar se foram empregados meios para aviso destas situações.

De qualquer forma, fica clara a importância do conhecimento por parte dos comandantes das embarcações de tais regras.

** Veja atualização deste post em http://vela-santista.blogspot.com.br/2014/06/veleiro-pangea-quase-abarroado-por.html .